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INTELIGÊNCIA (CONCEITO)

  • Amanda Sardisco (Psicóloga/Psicopedagoga
  • 13 de jul de 2015
  • 3 min de leitura

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De acordo com o Portal da Educação (2012) originária do Latim Intellectus se refere à atividade mental humana onde as reações psíquicas são atribuídas ao ato de raciocinar, pensar, aprender e apreender ideias. Responsável pelas atitudes e ações a inteligência está presente na vida de todos; em cada situação de nossas vidas nos deparamos com atitudes refletidas em nossa inteligência.

O Dicionário Aurélio define inteligência como :

“Faculdade de conhecer, de compreender: a inteligência distingue o homem do animal. / Compreensão; conhecimento profundo: ter inteligência para os negócios. / Destreza, habilidade: cumprir com inteligência uma missão. / Boa convivência, união de sentimentos: viver em perfeita inteligência com... / Ajuste, conluio, relações secretas: ter inteligência com o inimigo.”

Celso Antunes (1998) diz que “ainda que exista um certo consenso intelectual de que a inteligência possa ser concebida como uma capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunitários ou ainda como a faculdade de conhecer, compreender, discernir e adaptar-se e muito embora o discurso pedagógico use muito essa palavra na caracterização de indivíduos inteligentes ou pouco inteligentes, já se afasta o conceito de uma inteligência única e geral e ganha espaço a convicção de Howard Gardner e de uma grande equipe da Universidade de Harvard de que o ser humano é dotado de inteligências múltiplas que incluem as dimensões linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal". A esse elenco, o professor Nílson José Machado, doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1972, inclui ainda a competência pictórica que se manifesta em qualquer criança através de seus desenhos ou outros signos pictóricos, ainda antes que a linguagem escrita lhe seja acessível. Presente em grandes pintores, é típica do cartunista cujos personagens “falam” por suas expressões não verbais.

Diante dessas definições pode-se dizer que cada um tem sua própria definição para a inteligência. E, analisando o mundo ao nosso redor, percebe-se a utilização dessa inteligência representada pelas habilidades de cada indivíduo que se relaciona com o meio. A habilidade pelo determinado esporte, área do conhecimento, música, profissão, religião, móvel, imóvel, alimento, mostra que a inteligência não é única e que se pode ter excelente desempenho numa determinada atividade e péssimo noutra.

Inteligência é um assunto que ao longo de toda a história tem sido pesquisado, a fim de saber se é possível avaliar e medir o grau de habilidade intelectual de uma pessoa. Existe uma ampla variação nas características de personalidade e capacidades mentais, entre as pessoas. Para avaliar este grau um dos índices utilizados é o QI (quociente de inteligência), um fator que mede a inteligência das pessoas com base nos resultados de testes específicos. O QI mede o desempenho cognitivo de um indivíduo comparando pessoas do mesmo grupo etário.

O QI tem como base a capacidade “lógico-matemática” e é utilizado até hoje no mundo todo, principalmente por grandes empresas, para selecionar as pessoas para os lugares certos. Este conceito começou a ser questionado a partir de 1950, quando surgiram críticas apontando outras capacidades também importantes, além da capacidade lógico-matemática. Outros estudos inovadores surgiram sobre a inteligência e com eles a de que não se tem uma inteligência e sim, muitas que se relacionam entre si; Gardner, psicólogo e neurologista, apresenta nosso cérebro formado de muitas facetas, cada uma voltada para uma determinada função e habilidade. A elas denominou Inteligências Múltiplas.

A Inteligência Múltipla é um tema desafiador e vem sendo discutido a fim de firmar que cada indivíduo, por ser único, tem inúmeras habilidades e preferências. Seu estímulo em instituições de ensino trás repercussão positiva ao processo de aprendizagem, quando se leva em consideração as diferenças individuais.

No mundo moderno estudos surgiram através de experimentos sobre o cérebro como a neurociência, a psicologia e a psicopedagogia mostrando que toda aprendizagem acontece por relações e ações do cérebro e que cada um tem seu jeito próprio e singular de reter essa aprendizagem.

Pode-se concluir acrescentando que o cérebro age através de interligações próprias nas funções de receptor, coordenador e processador de estímulos das experiências através do Sistema Nervoso.

Demilson Castro citado pelo Portal da Educação (2013) mostra que:

“O cérebro é um órgão complexo e comanda todas as ações do corpo; possui um lado racional e outro emocional que interagem construindo o conhecimento e manifestando uma mudança de comportamento no indivíduo evidenciada pela aprendizagem”.

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 Amanda Sardisco        o Carlos - S.P.  R. Eugênio Franco de Camargo, 2012 - Vila Nery

                                          E-mail: amandasardisco@gmail.com

 

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